Anúncio foi feito, na sexta-feira (29.10), pela Comissão Europeia, que afirma que “os factos relatados são chocantes”. Em causa estão revelações de abusos sexuais levados a cabo por funcionários da OMS, em 2019.
Bruxelas suspendeu temporariamente o financiamento dos programas da Organização Mundial de Saúde (OMS) na República Democrática do Congo, após revelações de abusos sexuais por vários funcionários no país, afirmou, esta sexta-feira (29.10), um porta-voz da Comissão Europeia.
A 28 de setembro, uma comissão de inquérito independente divulgou um relatório devastador para a OMS, revelando que 21 dos seus funcionários na altura, entre 83 alegados autores de abusos sexuais, abusaram de dezenas de pessoas na República Democrática do Congo (RDCongo) durante o surto de Ébola, de 2018 a 2020.
A Comissão apela à OMS para que tome medidas legais contra os perpetradores dos abusos e forneça o apoio necessário às vítimas.
A OMS rescindiu os contratos com quatro das 21 pessoas que ainda empregava diretamente. Dois funcionários superiores da OMS foram colocados em licença administrativa.