Internacional Africa Protestos no Reino de eSwatini terminaram em mortes e feridos

Protestos no Reino de eSwatini terminaram em mortes e feridos

Segundo o porta-voz da Rede de Solidariedade da Suazilândia, oito manifestantes perderam a vida na sequência de novos confrontos entre a polícia e jovens pró-democracia.

Várias pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em novos confrontos entre a polícia e manifestantes no Reino de eSwatini, fizeram saber, na quarta-feira (30.06), ativistas pró-democracia.

O secretário-geral da Frente Democrática Unida da Suazilândia, Wandile Dludlu, que acusou o rei do eSwatini, Mswati III, de, na segunda-feira (28.09), ter “libertado soldados e polícias armados sobre civis desarmados”, disse que 18 pessoas foram baleadas.

Os protestos são raros no eSwatini, pequeno Estado na fronteira entre Moçambique e África do Sul que até há poucos anos tinha o nome de Suazilândia. Os partidos políticos estão proibidos, mas nas últimas semanas irromperam protestos violentos em partes do território contra aquela que é a última monarquia absoluta de África.

O Governo do eSwatini anunciou, na terça-feira (29.06), a imposição de um recolher obrigatório e o encerramento das escolas, invocando o combate à pandemia de Covid-19.

Segundo Dludlu, as duas principais cidades do país — Manzini e Mbabane –, estão sob controlo militar, estando o acesso à internet também limitado.

Recomendado para si:  Vandalização de postos de transformação de energia em Gaza atinge números alarmantes