Sociedade Beira está a registar uma crescente aceleração de infecções por covid-19

Beira está a registar uma crescente aceleração de infecções por covid-19

A Cidade da Beira tornou-se no epicentro da Covid-19 na província de Sofala, pelo facto de estar a registar, nos últimos dias, infecções, internamentos e óbitos muito acima do que está a acontecer nos outros distritos.

O facto foi revelado pelo director provincial da Saúde, Fino Massalambane, no decorrer de uma conferência de imprensa destinada ao lançamento da Semana da População, cujo dia internacional é 11 de Julho.

Segundo Massalambane, na cidade da Beira está a verificar-se uma crescente aceleração da pandemia em comparação com os outros distritos que concentram poucos casos de infecções do novo coronavírus.

“Há quatro meses, a incidência de casos positivos na Beira estava a reduzir consideravelmente mas, nos últimos dois meses, a velocidade de contaminação tem sido assustadora. Diariamente são contabilizados os casos positivos, que chegam a atingir 50 ou 70 pessoas infectadas, contra apenas seis ou sete anteriormente detectados”, clarificou.

Ainda para elucidar a gravidade da situação, Massalambane afirmou que, no momento em que falava, 14 pessoas estavam internadas e na última semana houve seis mortes pela doença.

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Num outro pronunciamento, o dirigente informou que, apesar da não confirmação de circulação da variante Delta nesta região, o seu sector está a trabalhar em todos os distritos com o intuito de descobrir a variante que está a infectar de forma acelerada as pessoas nesta zona do país.

Fino Massalambane advertiu que se os casos continuarem a subir desta forma dramática o sector ficará sobrecarregado e poderá ter problemas no controlo da infecção e dos internamentos na cidade da Beira.

Por isso, apelou aos cidadãos para continuarem a observar rigorosamente as medidas de prevenção impostas pelas autoridades para o combate do novo coronavírus.

Recomendou igualmente às autoridades municipais, à Polícia da República de Moçambique, à Inspecção Nacional de Actividades Económicas (INAE), entre outros sectores, a apertarem o cerco no que concerne ao controlodas pessoas que continuam a desrespeitar as medidas preventivas desta doença.