Internacional PR declara missão cumprida e com sucesso na sua visita à França

PR declara missão cumprida e com sucesso na sua visita à França

A viita à França terminou. O Presidente da República deixou Paris, de regresso ao país, levando muitas promessas de colaboração na luta contra o terrorismo, de ajudas na área de finanças e mesmo no combate à Covid-19.

Filipe Nyusi considerou terem sido “cumpridos” os propósitos da sua viagem à Paris.

“Viemos participar na cimeira (sobre as economias africanas) e efectuar uma visita bilateral”, disse, considerando que a cimeira “foi oportuna e foi um sucesso”.

Ao nível bilateral, o Chefe do Estado moçambicano teve uma demorada conversa com o seu homólogo francês, Emmanuel Macron.

Durante a sua estada em Paris, Nyusi também se reuniu com os presidentes da África do Sul, Cyril Ramaphosa, do Ruanda, Paul Kagame, os primeiros-ministros, etíope, Abiy Ahmed Ali, e português, António Costa.

Os denominadores comuns desses encontros, segundo o Chefe do Estado, foram o tema da cimeira, a situação de terrorismo em Cabo Delgado e a Covid-19.

“Reafirmamos a nossa abertura aos apoios (no combate ao terrorismo, potenciando), a capacitação das nossas Forças de Defesa e Segurança”, disse o Presidente.

Na área económica e financeira, segundo Nyusi, Portugal pondera a suspensão da dívida.

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Ainda neste campo, e no quadro do que chama de “diplomacia económica”, o Chefe do Estado teve um encontro com o PCA da Total, do qual recebeu a garantia da petrolífera francesa estar ainda muito engajada com o seu projecto de gás natural em Afungi, província de Cabo Delgado.

“Foi bonito ouvir da Total que está com Moçambique. Manifestou solidariedade e mostrou uma certa admiração pelos esforços que o país está a fazer”, para repor a segurança em Cabo Delgado, disse Nyusi.

Também outras empresas francesas com interesses em Moçambique reafirmam a intenção de continuar a investir no país. A Air France, que há décadas suspendeu os seus voos para Maputo, reiterou, ao Presidente da República, a sua intenção de voltar a voar para o país. Apenas constrangimentos impostos pela Covid-19 atrasam a efectivação do plano. A empresa promete, porém, avançar em Outubro.

“Embora não goste de falar antes das coisas sucederem, (digo que) a missão está cumprida. Muita coisa vai acontecer”, afirmouFilipe Nyusi, sem, no entanto, entrar em pormenores.