A informação é avançada pela agência sul-coreana de espionagem. Kim Yo-jong ascendeu nas fileiras do partido no poder depois de acompanhar o irmão na cimeira de 2019 com Trump no Vietname, mas não há sinais de que esteja a ser preparada para assumir a liderança do país.
Kim Yo-jong, a irmã mais nova do líder norte-coreano, Kim Jong-un, tornou-se a “segunda no comando”, assumindo a condução das relações com a Coreia do Sul e os EUA, de acordo com a agência sul-coreana de espionagem.
Desde que acompanhou o irmão na cimeira do ano passado com o Presidente norte-americano, Donald Trump, no Vietname, Kim Yo-jong ascendeu nas fileiras do partido no poder. O deputado Ha Tae-keung, que tem assento na comissão de informações da Assembleia Nacional sul-coreana, confirmou que Kim Jong-un atribuiu um certo grau de autoridade à irmã mais nova.
“A questão fundamental é que Kim Jong-un ainda detém poder absoluto, mas cedeu um pouco mais da sua autoridade em comparação com o passado”, disse o parlamentar, citado pelo jornal “The Guardian”. No entanto, adiantou, não há sinais de que Kim Yo-jong esteja a ser preparada para assumir a liderança norte-coreana ou que o seu irmão se encontre com problemas de saúde, apesar dos rumores sobre este segundo ponto.
Ha Tae-keung revelou ainda que o líder da Coreia do Norte, no poder desde que em 2011 sucedeu ao pai, também delegou alguns poderes na tomada de decisões económicas e militares a outros funcionários.
Kim Yo-jong fez a sua primeira declaração pública em março, equiparando o vizinho do sul a “um cão amedrontado a ladrar” depois de Seul ter protestado contra um exercício militar de Pyongyang. E também elogiou Trump por este ter enviado uma carta ao seu irmão em que afirmava esperar manter boas relações bilaterais e ofereceu ajuda na gestão da pandemia do coronavírus.