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Explosão no Líbano: Seis anos sem decidir o que fazer à carga explosiva

Nitrato de amónio chegou num navio russo que parou no porto de Beirute com problemas técnicos. Acções judiciais criaram impasse sobre o que fazer à carga desde 2014. Autoridades conheciam o perigo.

Um navio que teve de parar a meio do percurso devido a problemas técnicos, uma inspecção que impediu a viagem até ao destino, um imbróglio jurídico sobre o que fazer à carga potencialmente explosiva e as falhas de um Estado em crise económica e política.

O resultado foi uma tragédia com consequências piores do que as de um ato de guerra, de acordo com o balanço de vítimas, ainda provisório, e os relatos que chegam da capital do Líbano, Beirute, uma cidade com mais de um milhão de habitantes que ficou semi-destruída.