Várias entidades internacionais condenam a saída dos Estados Unidos da Organização Mundial de Saúde, alegando que este não era o momento oportuno.
O mundo mostra-se apreensivo com a recente decisão dos Estados Unidos cortarem laços com a Organização Mundial de Saúde. O maior contribuinte da OMS resolveu, na sexta-feira, deixar de doar cerca 400 milhões de dólares àquela instituição, acusando-a de má gestão da pandemia COVID-19 e favorecimento da China.
Em reacção, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o Alto Representante dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, Joseph Barrel, condenaram a saída dos Estados Unidos e reiteraram a contínua contribuição da União Europeia bem como a necessidade de existir reforma dentro da OMS.
O Ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, considera decepcionante a decisão dos Estados Unidos, e apela a União Europeia a tomar liderança. O porta-voz do Ministério de Saúde britânico reiterou o compromisso do Reino Unido em continuar a ajudar a OMS.
A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia também criticou os Estados Unidos, considerando que este é o momento em que todos os membros deviam estar mais unidos na luta contra o coronavírus. Já o porta-voz do Ministério de Saúde do Irão condenou a decisão, acusando a Adminstração Trump de usar a OMS como bode expiatório para sua incompetência em lidar com a pandemia da COVID-19. A nível global, a pandemia da COVID-19 já ultrapassou mais de seis milhões de casos e mais de 367 mil pessoas morreram.