O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) adotou na sexta-feira uma resolução que prolonga até maio de 2021 o embargo sobre as armas e as sanções individuais impostas ao Sudão do Sul.
Esta aprovação foi obtida apesar das reservas russas, chinesas e sul-africanas.
Redigida pelos EUA, a resolução obteve 12 votos a favor e registaram-se três abstenções, relativas à Federação Russa, China e África do Sul.
O Sudão do Sul foi criado em 2011 e mergulhou na guerra civil em dezembro de 2013, quando o Presidente, Salva Kiir, um dinka, acusou Riek Machar, um nuer, que está pela terceira vez na vice-presidência, de fomentar um golpe de Estado.
O conflito, marcado por atrocidades, como assassínios e violações, provocou em seis anos mais de 380 mil mortos e uma crise humanitária catastrófica.