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Cidadãos residentes no Zimpeto e bairros circunvizinhos queixam-se de assaltos na via pública. Os roubos são cometidos preferencialmente de noite e as vítimas são mulheres.
Uma zona bastante movimentada até porque tem ao virar da esquina um dos maiores mercados do país, o mercado grossista do Zimpeto, o local frequentado por várias pessoas para compra e venda de produtos diversos. Bem junto a EN 1 tem a paragem do transporte de passageiros. Fluxo populacional que devia inibir a prática de qualquer crime, porém o que aqui se assiste é o oposto. A presença massiva e quase constante de pessoas cria condições apropriadas para os ladrões entrarem em acção.
Fernando Pedro mantém o telemóvel na mão, um gesto comum mas que não ousaria praticá-lo de noite, não aqui neste local descrito como perigoso. E mostra-nos o sitio considerado de menor risco.
Nilza Matsinhe vive no Zimpeto, ela diz ter assistido episódios penosos neste local.
O segundo foi de um homem que lhe foi arrancado os bens.
Uma acção que, segundo os nossos entrevistados, já conta meses e tende a intensificar-se à medida que o tempo passa e porque melhor é sempre prevenir do que remediar, pedem a presença permanente das autoridades policiais no perímetro em causa.
