Internacional Líder do Estado Islâmico morre em ataque militar dos EUA

Líder do Estado Islâmico morre em ataque militar dos EUA

Donald Trump, em colectiva no domingo (27), na Casa Branca, confirmou a morte de Abu Bakr al-Baghdadi, líder do Estado Islâmico.

O presidente disse que o terrorista suicidou-se ao accionar um colete com explosivos, ao lado de três crianças. “Ele não morreu como um herói, morreu como um covarde”, declarou o republicano. Trump garantiu ainda que nenhum militar do país morreu durante a operação.

“Na última noite, os Estados Unidos levaram justiça ao terrorista número um do mundo. Ele era um homem doente e depravado. Agora, ele se foi”, apontou Trump. Antes de falar com a imprensa, o presidente usou as redes sociais para comunicar que “algo muito grande havia ocorrido”.

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O republicano celebrou o sucesso da acção. “Um assassino cruel foi morto. Ele não fará mais mau nenhum homem ou mulher. Morreu como um cachorro, como um covarde”, falou o presidente. O líder agradeceu a ajuda de Rússia, Síria e Iraque.

A agência de notícias Reuters informou que as tropas americanas encontraram também corpos de três homens e três mulheres no local da acção. A Newsweek e o New York Times indicam que a operação ocorreu no Noroeste da Síria, na província de Idlib — onde al-Baghdadi estaria escondido. As notícias teriam sido confirmadas por oficiais do Pentágono.

Abu Bakr al-Baghdadi é apontado como o líder do Estado Islâmico, organização terrorista reconhecida como mandante de diversos ataques em todo o mundo, responsáveis por dezenas de mortes.

 

Quem é Abu Bakr al-Baghdadi

Ibrahim Awwad Ibrahim al-Badri, nome verdadeiro de Abu Bakr al-Baghdadi, nasceu em Samarra, no Iraque, em 1971. Em seu país de origem, ele se juntou à luta armada contra a ocupação americana, no ano de 2003.

O homem foi detido em 2004, sendo encarcerado no campo de prisioneiros de Bucca, em 2004. Ao sair do local administrado pelos EUA, ele voltou à luta jihadista.

Ibrahim, então, adoptou o codinome Abu Bakr al-Baghdadi – uma homenagem a Abu Bakr, primeiro califa após a morte de Maomé. O terrorista era considerado um dos criminosos mais procurados do mundo: os EUA chegaram a oferecer US$ 25 milhões por informações sobre ele.

Metrópoles