Sociedade Obras de construção do Hospital Provincial de Maxixe atrasadas

Obras de construção do Hospital Provincial de Maxixe atrasadas

As obras de construção do Hospital Provincial de Maxixe, em Inhambane estão atrasadas. Segundo a ministra da Saúde o atraso deveu-se a crise financeira que assolou o país em 2016, mas o hospital será concluído dentro dos novos prazos definidos.

Orçadas em 711.7 milhões de meticais, as obras do hospital provincial de Inhambane-Maxixe iniciaram em 2017 e deviam ter sido concluídas num prazo de 18 meses. Mas tal não aconteceu. Entretanto na manhã deste sábado a ministra da Saúde visitou as obras e gostou do que viu. Nazira Abdula justifica o atraso pelo facto de ter havido necessidade de reorganizar as prioridades, uma vez que a obra está a ser financiada pelo Orçamento do Estado.

“Aquela é uma obra do Orçamento do Estado. E houve outras prioridades por causa da situação financeira de 2016. Tivemos que priorizar a compra de medicamentos. E em Maxixe temos o hospital de Chicuque que continua a atender os doentes.

Aquela obra teve um ligeiro atraso, mas felizmente em 2018 as coisas melhoraram e a obra retomou ao ritmo desejado e acreditamos que será concluída dentro do novo prazo definido”, explicou.

Prevê-se que o novo hospital vai facilitar a transferência dos pacientes das unidades sanitárias dos distritos de Govuro, Vilankulo, Mabote, Inhassoro, Funhalouro, Massinga, Morrumbene, Homoíne, Panda, Zavala, Inharrime e parte de Jangamo.

As obras que também serão concluídas, segundo a garantia dada pela ministra da Saúde são as dos Hospitais distritais de Massinga e Jangamo por onde Nazira Abdula passou durante os três dias de trabalho na província de Inhambane. Uma província que se destaca no cumprimento de normas de prevenção e controlo de infecções. Abdula quer que a qualidade de atendimento dos hospitais de Inhambane seja replicada em todo o país.

“Com as mesmas condições, mesmos recursos e dificuldades é possível atingir os níveis mínimos de qualidade e até ultrapassar, tal como mostraram as unidades sanitárias acreditadas. Por isso temos estado a apelar a todas as unidades do país para seguirem essas normas, porque não só protegem os doentes, mas também as profissionais de saúde. É preciso ter muito cuidado ao manusear o sangue, os traumas, as feridas, assim como a aplicação de injecções. Precisamos dar segurança aos doentes, mas também proteger a nós próprios. Porque o programa de controlo de infecções não olha só para protecção dos doentes, mas também dos profissionais de saúde”, disse a ministra.

Ainda em Inhambane, o Ministério da Saúde entregou equipamentos vitais para o bom funcionamento das maternidades. Uma acção que pode ser repetida em outros pontos país, ainda este ano.

O País