A Justiça venezuelana decretou ontem, a prisão do opositor do governo de Nicolás Maduro, Leopoldo López. Ele cumpria pena em regime domiciliar e chegou a participar de actos liderados pelo presidente autoproclamado, Juan Guaidó, na última terça (30).
Em sua conta em uma rede social, o Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela publicou que López violou as condições da detenção em casa e deu uma ordem para que ele seja preso.
Na terça, um grupo de militares e funcionários do serviço de inteligência do governo que tinham se unido ao líder do parlamento, Juan Guaidó, decidiram ajudá-lo a sair da prisão domiciliar. Na sequência, ele procurou asilo na embaixada da Espanha.
Condenado a 13 anos e 9 meses de prisão domiciliar em Setembro de 2015, López acompanhou Guaidó para convocar a população a “manifestações pacíficas”. Segundo o interino, ele teria apoio das Forças Armadas para “acabar com a usurpação de poder”.
“As Forças Armadas claramente estão ao lado do povo, ao lado da Constituição, ao lado do povo da Venezuela”, afirmou Juan Guaidó em conta oficial no Twitter. O líder opositor publicou um vídeo nas redes sociais no qual confirma apoio dos militares à causa e convoca a população para se manifestar.
Metrópoles
