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Moradores do bairro de Matlhemele no município da Matola dizem que não abandonarão o espaço projectado para construção do aterro sanitário sem terrenos e dinheiro na mão como compensação das suas infra-estruturas que serão demolidas para dar lugar as obras.
Este posicionamento foi defendido pela comissão dos moradores do bairro Matlhemele que, nesta quarta-feira, convidou a nossa equipe de reportagem para mais uma vez manifestar a sua inquietação contra as autoridades municipais.
Segundo a comissão dos moradores, o município exige a retirada de perto de 1000 famílias que ocupam 400 metros quadrados de terra que a edilidade precisa para alargar o aterro sanitário. Porém, os munícipes dizem que as autoridades já informaram que não vão indemnizar as famílias e que estas vão apenas receber novos espaços no bairro Golhoza.
Para além de compensações em dinheiro, os moradores exigem ainda que as autoridades criem condições básicas nas zonas onde terão novos espaços.
O País contactou telefonicamente as autoridades municipais da cidade da Matola, mas mostraram indisponibilidade para falar do assunto, alegadamente, porque precisam de se inteirar melhor para melhor se posicionarem.
O País
