Destaque Processo eleitoral autárquico custa mais de três mil milhões de meticais

Processo eleitoral autárquico custa mais de três mil milhões de meticais

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O processo eleitoral autárquico em todas as vilas e cidades abrangidas, incluindo o recenseamento que vai de 19 de Março a 17 de Maio próximos, custará aos cofres do Estado moçambicano mais de três mil milhões de meticais, segundo revelou no distrito de Gondola, em Manica, o director-geral do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), Felisberto Naife, à margem de seminário de capacitação de técnicos do gabinete de comunicação e imagem, que decorre até quinta-feira.

Ele, que falava a jornalistas após ter procedido à abertura oficial do evento, garantiu que “está tudo a postos para o recenseamento eleitoral em todos distritos com autarquias”, o qual projecta abranger um universo de cerca de 8.5 milhões de eleitores. “Os custos não são específicos do recenseamento, mas sim de todo o processo eleitoral, que culmina com eleições autárquicas de 10 de Outubro ultrapassa três mil milhões de meticais”, frisou.

“Em todas as províncias já temos os equipamentos preparados, toda a logística está organizada e estamos só a aguardar pela recalendarização do processo de formação de brigadistas para colocarmos os materiais e meios circulantes.

Vamos recorrer a aluguer e contamos com apoio adicional dos Governos Provinciais para se garantir que nada falhe durante o processo do recenseamento, que vai durar 60 dias. Para isso, é necessário que haja supervisão regular, de modo que qualquer anomalia que possa surgir seja colmatada atempadamente”, afirmou Felisberto Naife.

Interrogado se o referido montante já está disponível, aquele responsável respondeu que “esse valor está aprovado pelo Orçamento Geral do Estado e vai sendo disponibilizado à medida das necessidades, em função da execução das actividades e neste momento temos o dinheiro necessário para as actividades que estamos a realizar”.

Quanto à segunda volta da eleição intercalar de Nampula, agenda para próximo dia 14, cuja primeira etapa foi caracterizada por atrasos na abertura dalgumas mesas, Naife disse que “há um trabalho de fundo que está a ser realizado no sentido de a segunda volta da eleição do presidente do Conselho Municipal de Nampula seja executada dentro daquilo que são os padrões que têm sido habituais no âmbito dos processos eleitorais em Moçambique”.

Para o efeito, conforme acrescentou, “estamos a trabalhar com o STAE Provincial, Comissão Provincial de Eleições e esta, por sua vez, está a trabalhar directamente com o STAE local para que todas as questões logísticas e organizacionais estejam acauteladas. Há muita experiência e recursos para que situações idênticas não voltem a acontecer ”.

Acerca dos objectivos do encontro de âmbito nacional, Naife disse que “a capacitação enquadra-se no contexto de preparação das próximas autárquicas, agendadas para o dia 10 de Outubro, para que as áreas de comunicação e imagem estejam em condições de melhor interagir com os órgãos de comunicação social com vista à divulgação com maior regularidade possível de  toda a informação inerente ao processo eleitoral para que a sociedade esteja ao par dos passos que estamos a dar rumo às eleições”.

Diário de Moçambique