A polícia apreendeu 400 plantas no centro de uma machamba onde há múltiplas culturas, sendo a canábis dedicada ao consumo e venda, disse o chefe do departamento das relações públicas no comando da Polícia de Manica.
A mulher vai responder em processo-crime por produção e consumo de canábis sativa, vulgo soruma, que já corre os seus trâmites legais.
A província de Manica tem um histórico de produção de canábis, sobretudo nos distritos de Sussundenga, Mossurize e Guro, com terras férteis e matas densas para disfarçar as machambas.
As autoridades policiais de Manica desactivaram 200 hectares de campos de cultivo de soruma em Calombolombo (Guro), em 2011, incinerando 18 toneladas da droga.
A justiça concedeu “amnistia a todo o povoado”, respondendo aos apelos do Governo local, que desde então estimulou a produção de culturas alimentares, disponibilizando sementes e tractores, para a população deixar de cultivar canábis como fonte de rendimento.
Em 2012, a comunidade de Calombolombo ameaçou voltar à produção por falta de mercado para hortícolas e cereais, mas novos incentivos estatais atenuaram a fúria popular.
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