Angelikque Sutton, de 22 anos, estava grávida e a poucos dias de dar à luz. A jovem de Bronx, em Nova Iorque, EUA, estava a caminho do seu casamento com Patrick Bradley, pai do bebé, quando resolveu parar em casa de uma amiga de infância, Ashleigh Wade. Acabou morta por Ashleigh, que lhe retirou o bebé do ventre.
O caso macabro, ocorrido em 2015, só agora chegou aos tribunais e foram revelados os alegados motivos que levaram Ashleigh Wade a cometer o crime.
Segundo a acusação, a jovem norte-americana queria ter um filho e não conseguia. Mentiu ao namorado e à família e disse estar grávida. Comprou roupas, fraldas, leite em pó, um berço e arranjou todo o quarto do bebé. Depois encetou o plano: queria roubar o bebé da amiga. Chamou-a a sua casa e, mal ela chegou, esfaqueou-a. Para evitar que Angelikque gritasse, cortou-lhe a garganta, matando-a. Depois, retirou o bebé do útero da amiga.
“Depois de ter garantido que a Sr.ª Sutton não conseguia mover-se ou gritar, pegou numa faca de cozinha e cortou-lhe o abdómen e depois o útero. Tirou a bebé Jenasis de lá e atirou o útero para o chão da casa de banho“, explicou a acusação no início do julgamento. Miraculosamente a pequena Jenasis sobreviveu e está prestes a completar o seu segundo aniversário.
Quando foi detida, Angelikque disse que estava “a salvar a criança”. A advogada de defesa garante que Ashleigh não quis matar a amiga “intencionalmente” e assegura que algo “horrível e terrivelmente trágico se passa na mente” de Angelikque. A jovem enfrenta uma pena de prisão perpétua sem hipótese de liberdade condicional caso seja condenada.
CM