Madison Gulliver, de sete anos, estava de férias no Egipto quando fez uma tatuagem temporária de henna no antebraço.
A menina estava longe de imaginar que uma simples tatuagem lhe traria dores horríveis. Quando chegou a casa, a menina sentiu imensa comichão na zona da tatuagem.
Os desenhos começaram a infectar e criaram bolhas que acabaram por rebentar. Madison foi ao hospital quando uma equipa especializada em queimaduras cortaram as bolhas.
Após a remoção destas a criança ficou com marcas. “Ela está com marcas para a vida toda. Tem bolhas desde a ponta do dedo até ao cotovelo“, disse Martin, de 50 anos, pai de Madison, citado pelo Daily Mail.
Um composto químico chamado para-fenilenodiamina, ou PPD, é adicionado ao henna para tornar as tatuagens mais escuras que causa muitas vezes reacções de hipersensibilidade em crianças.
“Em certa parte a culpa é minha por não saber os produtos químicos a que a minha filha estava sujeita, mas a culpa é do salão ao utilizar esses produtos em crianças“, referiu o pai da menina. Madison teve de ser encaminhada para outro especialista em queimadura, no Salisbury Distrit Hospital.
Depois de alguns exames, os médicos ficaram surpreendidos com o alto nível de PH contido no líquido das bolhas e indicaram que a menina sofreu queimaduras químicas.
A menina, de sete anos está agora em casa a recuperar, contudo, tem de usar uma ligadura durante seis meses para tentar minimizar as cicatrizes. O pai de Madison contatou o hotel onde ficaram hospedados durante as férias.
Ao que parece não é a primeira vez que algo do género acontece. O hotel assegurou não oferecer mais tatuagens.
Cm