Pelo menos 12 pessoas, entre camionistas e revendedores de rua, foram detidas pela Polícia da República de Moçambique (PRM) em Manica, por venda ilegal de combustíveis, anunciou a corporação.
A Polícia centrou as acções para desmantelar redes de comércio ilegal nas vias entre as cidades da Beira e Tete e instaurou quatro processos-crimes contra os infractores no primeiro semestre, disse à Lusa, Leonardo Colher, chefe de relações públicas no Comando Provincial da Polícia de Manica.
As detenções foram feitas nos distritos de Gondola, Chimoio e Barué, ao longo das estradas nacionais seis e sete, corredores muito movimentados por camionistas de longo-curso que asseguram o transporte de combustíveis com cisternas para algumas províncias moçambicanas, mas também para o Zimbabwé, Malawi, Zâmbia, Congo e Botswana.
Os camionistas, segundo a Polícia, fazem carregamentos no porto da Beira e já nas estradas envolvem-se em esquemas fraudulentos, drenando combustíveis para revendedores de rua, lesando o patronato e o governo moçambicano num processo perigoso e que também danifica o asfalto.
A polícia garante que os locais de revenda ilegal de combustível diminuíram, melhorado as garantias de “segurança e integridade física” dos cidadãos na via pública.
A Polícia assumiu que as patrulhas vão continuar, por “não ser possível estancar este mal de um momento para o outro“.
“O apelo que fazemos é de que os cidadãos obedeçam a todas as regras de compra e venda de combustíveis, que o façam em locais apropriados, não de forma clandestina e sem condições de segurança“, disse.
A explosão de um camião cisterna em Tete em Novembro do ano passado, durante um roubo colectivo de combustível, provocou 115 mortos e dezenas de feridos.
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