Sociedade Trabalhadores paralisam actividades por disparidades salariais na Maragra

Trabalhadores paralisam actividades por disparidades salariais na Maragra

Os trabalhadores da empresa açucareira Maragra Açúcar, SA, na província de Maputo, paralisaram as actividades, reivindicando a falta do aumento salarial e protestando contra disparidades de salários entre os nacionais e seus colegas de origem sul-africana e a supressão de subsídios.

De um contacto com Alexandre Munguambe, do Sindicato Nacional da Indústria de Açúcar, soubemos que diligências foram efectuadas junto da direcção da empresa de modo a evitar a paralisação laboral, contudo não foram alcançados consensos.

Munguambe explicou à nossa reportagem que na origem da greve estão três pontos em discórdia, nomeadamente, o facto de técnicos da mesma categoria auferirem ordenados extremamente diferentes, a favor dos sul-africanos. Outro ponto na mesa é a retirada de subsídios e regalias aos trabalhadores, sabendo-se que a produção local é colocada no mercado europeu e americano, não havendo necessidade de se lhes retirar.

O terceiro ponto é a rejeição do pedido dos trabalhadores, pela entidade patronal, de conceder-lhes um aumento salarial na ordem de 20 por cento, contra a oferta de apenas 13 por cento da entidade empregadora.

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Um comunicado de imprensa emitido ontem pela empresa, que se encontra sob gestão do Grupo Illovo, apela aos moradores da aldeia da empresa para manterem a calma e vigilância durante os dias que a paralisação da actividade estiver em curso.

Contactos com a empresa por telefone redundaram num fracasso.

Jornal Notícias