Destaque Roubo de brita na linha férrea do norte constitui perigo

Roubo de brita na linha férrea do norte constitui perigo

As populações que vivem perto da linha Lichinga-Cuamba têm retirado brita do troço ferroviário para obras privadas de construção civil.

O caso mais recente aconteceu na localidade de Micava, em Lichinga, conta o administrador do distrito, Alberto Mussa: “Preocupa-nos bastante porque notamos que neste nosso troço de Lichinga até mais ou menos ali em Mitade há algum trabalho de sabotagem que está acontecer, removendo as pedras de brita que estão ao longo da linha férrea e isso só pode trazer prejuízos a nós mesmos“.

A sociedade Corredor de Desenvolvimento do Norte, proprietária da linha férrea, também está preocupada com a sabotagem do troço ferroviário.

Carlos Mucave, supervisor da linha, explicou à DW África que o roubo de pedras praticado pelas comunidades é perigoso e pode ter “consequências drásticas” para a linha férrea.

O supervisor explica que “uma vez retirados os balastros da linha férrea significa que há uma energia que deixa de ser dissipada por este balastro e que atinge directamente a plataforma da linha férrea, portanto pode danificar a própria plataforma, pode partir carris e criar situações de descarrilamento e isso pode trazer danos materiais“.

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MSN