O autoproclamado Estado Islâmico, num artigo publicado no Dabiq, uma revista de propaganda do grupo terrorista, lançou um ataque ao Papa Francisco, acusando-o de só defender as vítimas do ataque à discoteca gay em Pulse, em Orlando, “por vir de uma linhagem de violadores de crianças”.
O discurso hediondo contra o líder da Igreja Católica coloca em causa os seus valores.
Relembrando que o Papa pediu que os homossexuais não fossem julgados como imorais, a revista realça que a preocupação de Francisco tem a ver com os actos de violações a crianças de que a Igreja é acusada.
“É muito possível que a atenção de Francisco para com sodomitas reflicta a história do papado, incluindo de antepassados como Bento IX, Julius II, Leo e Julius III, assim como de sacerdotes católicos – a menção de quem se tornou sinónimo da violação de rapazes”, pode ler-se na revista.
“Se assim for, o Papa representa os seus fiéis seguidores e pode dizer-se, sem dúvida, que o Cristianismo aceitou esta prática”, acusa o Estado Islâmico.
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