O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomenda ao Governo moçambicano que realize uma auditoria internacional e independente à Empresa Moçambicana do Atum (EMATUM), à Proindicus e à Mozambique Asset Management (MAM).
Estas são as empresas que, no período compreendido entre 2013 e 2014, receberem empréstimos superiores a dois mil milhões de dólares com garantias do executivo moçambicano.
No caso da Proindicus e MAM, os empréstimos só viriam a ser descobertos no início do corrente ano, e levaram à suspensão da ajuda dos parceiros de cooperação internacional e do próprio FMI.
Por isso, o FMI decidiu enviar uma equipa do corpo técnico a Moçambique, chefiada por Michel Lazare, entre 16 e 24 de Junho, para avaliar os desenvolvimentos económicos recentes e dar contributos para a concepção das medidas correctivas necessárias e evitar uma maior deterioração do desempenho económico do país.
Durante a estadia em Moçambique, a missão do FMI manteve encontros com o presidente da República, Filipe Nyusi, o primeiro-Ministro Carlos do Rosário, o ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, o Governador do Banco de Moçambique, Ernesto Gove, altos quadros do Governo, deputados, sociedade civil, representantes do sector privado e comunidade de doadores.
A Bola