Os ataques protagonizados pelos supostos homens da Renamo, na região centro de Moçambique, estão, de certa forma, a influenciar a subida ou flutuação de produtos de primeira necessidade na província de Tete, onde os agentes económicos alocam as suas mercadorias de forma faseada por recearem perdê-las de uma só vez.
A farinha de milho, arroz, ovos, açúcar e óleo de cozinha são alguns dos produtos básicos mais procurados nos estabelecimentos comerciais, principalmente na cidade de Tete, a capital da província com o mesmo nome, porque as quantidades fornecidas não têm correspondido à procura.
O director provincial da Indústria e Comércio e Tete, João Feliciano, constatou que os preços daqueles e outros produtos têm sido agravados devido à maior procura, uma vez que os agentes económicos trazem para Tete poucas quantidades, já que não desejam perder tudo numa só viagem, em caso de ataque durante o percurso.
“As poucas quantidades que trazem estimulam a especulação, mas nós, o Governo, estamos a sensibilizá-los, explicando-lhes que o Governo moçambicano está a trabalhar para que a tensão político-militar tenha o seu fim”, disse João Feliciano.
O director provincial da Indústria e Comércio de Tete afirmou que a sua instituição tem vindo a monitorizar a situação da flutuação de preços, para que os consumidores não encontrem dificuldades para a compra de produtos.
A Bola