Residentes do bairro Muelé 3, na cidade de Inhambane, estão revoltados com a empresa FIPAG, que, segundo eles, cobra valores elevados do fornecimento do líquido precioso. Por isso, uniram-se e agiram.
Para contestar os actos considerados injustos, protagonizados por aquela empresa, os moradores de Muelé 3 decidiram amotinar-se nas instalações do FIPAG para exigir explicações, pois não entendem como a fornecedora de água tem feito cobranças absurdas das facturas, com valores que oscilam entre 500 e 2 mil meticais. Uma das residentes diz que vive sozinha, mas recebe facturas correspondentes a mais de mil meticais. É uma idosa, não trabalha, por isso, não tem como pagar o valor que não compreende a razão.
“Na minha casa já recebemos uma factura de 2600mt. Sinceramente, não compreendo como pode ser possível. Por isso estamos aqui, para reclamar”, disse outra moradora.
Além de valores elevados das facturas, os populares queixam-se, por outro lado, de constantes restrições no fornecimento de água, que muitas vezes chega às suas torneiras apenas 5 horas por dia.
O País não conseguiu ouvir nenhum órgão de direcção do FIPAG, mas soube de fontes daquela empresa que já foi criada uma equipa que vai até o bairro Muelé 3 averiguar casa por casa, para apurar o que, de facto está, a acontecer.
O País