Um agente da Polícia da República de Moçambique (PRM) alvejou fatalmente na noite do passado domingo, um cidadão que em vida respondia pelo nome de Jaime Rangel Embunga.
Tudo começou quando o malogrado chegou a casa embriagado, tendo de seguida iniciado uma briga com a esposa, facto que obrigou a que esta solicitasse socorro da vizinhança para conter os ânimos do marido.
Na sequência do problema os vizinhos aconselharam a ora viúva a não pernoitar no interior da residência na companhia do esposo, em virtude do estado de embriaguez em que se encontrava e para evitar que o marido a pudesse violentar.
Porém, a esposa do malogrado decidiu procurar socorro da Polícia, tendo se dirigido ao posto policial do bairro Centro Hípico, arredores da capital provincial de Manica, de onde regressou com um agente armado acompanhado de membros do policiamento comunitário.
Chegados a casa do casal, os membros da polícia comunitária arombaram a porta e malogrado teria respondido com violência, facto que obrigou o agente da PRM a disparar, tendo o atingido mortalmente.
O agente alega que foi em legítima defesa, porque supostamente o malogrado que empunhava uma catana tentava lhe arrancar a arma, versão que é contestada por algumas testemunhas que afirmam que este não trazia nenhuma catana e não entendem a decisão do homem da lei.
O casal vivia há oito anos e o malogrado deixa viúva e dois filhos menores.