Em Chimoio, Afonso Dhlakama disse que poderá iniciar a governação nas províncias onde ele e a Renamo sagraram-se vencedores do último escrutínio presidencial. O líder garantiu que as condições já estão criadas para o seu partido começar a nomear e colocar os quadros. E, deixou claro que em Moçambique não forças militares capazes de impedi-lo – e, caso haja tentativas, mandará os militares da Renamo pegar nas armas.
Segundo Dhlakama, os presidentes das autarquias provinciais, administradores e outros quadros da Renamo foram capacitados em diversas áreas, principalmente, da administração pública.
No entanto, admitiu que houve uma ligeira demora para o início da governação porque o anti-projecto foi chumbado pela Assembleia da República, e, enquanto isso, traçavam políticas e estratégias de governação participativa e inclusiva.
Refira-se que a estrada nacional nº 6, que liga as cidades da Beira e de Manica, ficou momentaneamente intransitável dado o fluxo de membros e simpatizantes que acorreram para testemunhar a declaração sobre a governação.