A missão da Equipa Militar de Observação da Cessação das Hostilidades Militares (EMOCHM) termina na próxima sexta-feira (15), depois da prorrogação de mais 60 dias para garantir a desmilitarização dos homens residuais da Renamo e integra-los nas forças governamentais.
A informação foi avançada nesta segunda-feira pelo chefe da delegação do governo em sede do diálogo com a Renamo, José Pacheco, ao que o seu pronunciamento fez notar que a missão militar internacional cujo objectivo principal é garantir a desmilitarização e integração dos homens residuais da perdiz nas Forças Armadas e Segurança (FDS) e na Polícia da República de Moçambique (PRM), não poderá ser reconduzida por um novo período.
Segundo Pacheco, o governo não vai continuar a financiar uma missão ociosa, referindo deste modo que a equipa de observadores militares que não conseguiu cumprir com o seu principal objectivo.
Refira-se que a primeira missão da EMOCHM teve a duração de 135 dias, tendo expirado o primeiro prazo e que o governo e a Renamo decidiram prorrogar por mais um período de 60 dias, que termina no próximo dia 15.
