Sociedade Criminalidade Assassinato de Cistac semeia dor, ódio e fúria popular

Assassinato de Cistac semeia dor, ódio e fúria popular

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Várias mensagens de repúdio, ódio e fúria circulam nas redes sociais e outras esferas públicas, em virtude do assassinato macabro do académico, Gilles Cistac e até há vozes populares que afirmam tratar-se de uma morte encomendada com tentativa de silenciar a opinião pública.

Das sondagens feitas no canal do MMO assim como de nos de outros órgãos de informação, o clamor pela justiça lidera as exigências dos cidadãos moçambicanos pois considera-se que Cistac foi assassinado por motivos políticos.

“Não silenciar a voz dos que ainda têm a contribuir para este pais. Não vos peço, mas sim, ordeno pois detenho a verdade em mim e esta também existe nos vossos corações. Porque tanto ódio pela criação da força divina? Preparem a resposta pois não tardará o dono da pergunta (Deus) em exigir-vos… Queimaram nosso livro…”, lê-se nas redes sociais.

“Muito triste, e espero que a PRM, a PIC, e a Procuradoria façam de tudo para que justiça seja feita. Hoje retrocedemos, hoje desaprendemos e hoje morremos um pouco mais”, disse uma fonte no Facebook.

Uma outra opinião também extraída nas redes sociais defende que “as sociedades são feitas de pluralidade de ideias. É nelas que se esgrimem os argumentos em busca do bem comum. O pensar diferente constitui um dos valores mais nobres da humanidade. Já pensou se todos tivessem o mesmo nome, se todas as coisas fossem iguais de forma, tamanho, se existisse uma e única cor, se apenas existisse a noite? Agora reflicta, porquê é que as coisas são diferentes e apesar de o serem cada uma delas tem a sua utilidade e finalidade. A diferença é um factor de complementaridade que se funde na união e não no distanciamento”.

Em reacção do aniquilamento do catedrático, o conselheiro da presidência, António Gaspar, considerou o atentado um acto macabro e espera que os autores sejam exemplarmente punidos.

No seu turno a Renamo, através do seu líder, Afonso Dlhakama, acredita que o académico foi vítima de perseguição política motivada pelos seus pronunciamentos recentes sobre às províncias autónomas.

E do outro lado, o presidente do partido MDM, Daviz Simango, considera o assassinato, uma tragédia nacional que carece um esclarecimento imediato das autoridades moçambicanas.

“As nossas equipas estão a seguir todas as pistas para esclarecer o caso. Sabemos que foram quatro indivíduos que se faziam transportar numa viatura não identificada. Deste grupo, três eram negros e um era branco e foi este último que efectuou os disparos”, confirmou o porta-voz da Policia da República de Moçambique (PRM), Arnaldo Chefo.