Destaque Atropelamentos com fuga preocupam PRM

Atropelamentos com fuga preocupam PRM

Pelo menos 24 pessoas morreram e outras 48 ficaram feridas, vítimas de 40 acidentes de viação ocorridos na semana passada em Moçambique.

Entre os acidentes destacam-se 25 do tipo atropelamento carro/peão que, infelizmente, ainda representam o maior número de casos em Moçambique.

Falando a imprensa no habitual briefing semanal, o porta-voz do Comando da Policia (PRM), Orlando Mudumane, disse que três automobilistas encontram-se actualmente detidos indiciados por atropelamento e abandono das suas vítimas.

“São indivíduos que atropelaram as pessoas e depois puseram-se em fuga, deixando as vítimas num estado bastante crítico. Das três pessoas abandonadas, duas acabaram perdendo a vida”, disse.

Por isso, Mudumane aproveitou a oportunidade para apelar aos automobilistas para que exerçam uma maior responsabilidade e assumirem que acidentes de viação podem ocorrer com qualquer indivíduo por detrás do volante, razão pela qual não se justifica o abandono dos sinistrados.

“É preciso que, quando ocorre um acidente de viação, as pessoas tomem responsabilidade, sobretudo quando se trata de vidas humanas em jogo”,disse.

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Sobre as principais ocorrências da semana passada, a PRM registou 123 casos de índole criminal. Destes casos, 98 foram esclarecidos, o que corresponde a 80 por cento.

Neste período destaca-se a detenção de detenção de 2.177 indivíduos, dos quais 2.082 por violação de fronteiras. As autoridades também detiveram 92 cidadãos indiciados pela prática de vários actos criminais e três por imigração ilegal.

A PRM também apreendeu oito armas de fogo nas diversas províncias do país, incluindo cinco do tipo pistola, duas do tipo AK47, uma caçadeira e 264 munições de diversas.

A Polícia recuperou ainda sete viaturas e 20 motorizadas, que já foram entregues aos legítimos proprietários.

No que se refere ao movimento migratório, foram repatriados da vizinha África do Sul para Moçambique 35 cidadãos, considerados imigrantes ilegais.

No Aeroporto Internacional de Maputo foram interditos de entrar no país 27 estrangeiros, a maioria dos quais bengalis e paquistaneses, por imigração ilegal e posse de passaportes com vistos falsos.