Destaque Utentes reclamam morosidade da DIC-Cidade

Utentes reclamam morosidade da DIC-Cidade

“Vale a pena prolongarem para 12 meses”, disse Amélia Lolo a respeito da morosidade dos serviços na Direcção de Identificação Civil de Maputo.

Ainda continua a se registar enchentes de cidadãos na Direcção de Identificação Civil da cidade de Maputo, ao longo da Avenida 24 de Julho, que procuram Bilhete de Identidade para fins de uso pessoal. Além dos indivíduos que formam largas filas para tratar o tão procurado “BI”, o caso mais caricato é de normas não observadas na entrega de bilhetes de segunda via.

Para o efeito, a promessa é de seis meses para quem trata Bilhete de Identidade como  segunda via, mas esse pressuposto é extremamente violado, passando para 12 meses ou mais. Alguns interlocutores que prestaram declarações ao MMO classificam o acto de falta de competência de profissionais que velam por esses serviços.

Além de adultos, jovens e velhos, também se dirigem para aquele recinto crianças que pretendem obter Bilhete para uso na vida privada, bem como para fins escolares. O resultado encontrado no local não é o esperado, pois, gastam tempo e dinheiro percorrendo distâncias para verem o seu esforço reduzido a mediocridade.

“Vale a pena prolongarem para 12 meses, porque os seis meses já traçados não estão a sortir efeito” disse Amélia Lolo. Tendo acrescentado que percorrer distâncias, gastar dinheiro, deixar de fazer trabalhos é gastar tempo de mais, portanto peço a quem é de direito para resolver este assunto que já foi longe de mais.

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Os funcionários do DIC sempre prometem um tempo para cada um que vai para lá a fim de regularizar sua situação no país, mas este aspecto parece não ter fim, pois, os utentes são obrigados a regressarem e a passarem horas sempre na instituição.

“Parece uma prática, ou uma regra pré-estabelecida por estes profissionais que foram encarregues de ajudar os cidadãos na regularização deste documento. Nós somos forçados a fazer vai-vem, como se fosse algo normal, o que não é bom” disse Aminosse Handela residente de Vulcano, nos arredores da cidade de Maputo.

“Eles como funcionários estão bem, porque ajudam seus filhos, famíliares, e nós que não temos ninguém como é que vamos legalizar a nossa situação, quer dizer já não podemos viajar, ou andar tranquilos por falta deste elemento que nos identifica”, desabafou Handela.

Alguns cidadãos convidados a prestarem depoimentos a nossa equipa recusaram justificando de igual, para eles nem que os meios de Comunicação Social falem desses assuntos que preocupam muitos, não estão atentos para resolve-los. Talvez quando se darem conta é que irão fazer algo que possa minimizar este problema.