Chama-se Sónia Oyola, é argentina e natural de Vaqueros. É cega, mas isso não a impediu de tirar a carta de condução.
A autoridade local diz que o documento é falso e que foi criado para denegrir a sua imagem.
Sónia Oyola não consegue ver absolutamente nada segundo um relatório oftalmológico, pelo que não reúne quaisquer condições para conduzir um automóvel. Mas a verdade é que tem o documento emitido em seu nome.
O presidente do município, Daniel Moreno, não reconhece validade ao documento, diz que o mesmo é falso e que foi criado para denegrir a sua imagem pública.
“Para obter licença para conduzir, todos os condutores têm de ser sujeitos a exames num centro de saúde de Vaqueros. Nenhum médico assinaria um papel que permita a condução a uma pessoa que não vê”, realça.
Mas a verdade é que Sónia Oyola pagou 50 pesos pela carta de condução, mas não a um especialista em falsificações.
A Direção de Rendas e Finanças do município terá emitido um certificado de pagamento pela habilitação desta mulher cega, apta a conduzir automóveis e motociclos.