“Nenhum moçambicano deve ter medo de ser rico”
O Presidente da República de Moçambique, Armando Guebuza, apresentou na manhã desta sexta-feira, o seu informe sobre a situação Geral da Nação. O governante referiu que o país encontra-se numa situação positiva, e diz que “o povo moçambicano tem o direito de não ser pobre e nenhum moçambicano deve ter medo de ser rico”.
O chefe de Estado apresentou cerca de dez pontos, os quais constituem desafios ilustrativos ao longo dos dois quinquénios ou mandatos, em que ele dirigiu, nomeadamente, acções para elevar a auto-estima, acções para a promoção da unidade nacional, formação do capital humano, a luta contra a fome e a doença, promoção do bem-estar da juventude, combate dos obstáculos ao desenvolvimento nacional, construção e reabilitação de infra-estruturas, o distrito como pólo de desenvolvimento, consolidação do Estado de direito democrático e por último, a promoção das relações político diplomáticas.
Segundo o Presidente da República, Armando Guebuza, “demos passos significativos na luta contra a pobreza, como vem definido no Plano de Acção Para Redução da Pobreza (PARP), e como é percebido pelo nosso povo e era articulado nos comícios populares e noutros fóruns de diálogos que se resumem, à fome, falta de condições para uma vida digna e para cada cidadão particular e contribuir para o desenvolvimento social e económico da nação”.
Guebuza enfatizou que nenhum moçambicano deve ter medo de ser rico, “lideramos o nosso maravilhoso povo a compenetrar-se do facto de o direito de não ser pobre, como o direito inalienável à independência nacional, é um dos direitos fundamentais do homem e nenhum moçambicano deve ter medo de ser rico”.
“Moçambique também mudou a sua paisagem nestes quase dez anos da nossa presidência, com investimentos e obras que se sucedem todos os dias e por todos os lados, que estão a mudar as condições de vida e de bem-estar do nosso povo”. Ao fim destes quase dez anos, é gratificante sentirmos que contribuímos para despertar em cada um dos nossos compatriotas a consciência e convicção de que nós, moçambicanos, seremos heróis da nossa libertação da pobreza, como fomos contra a dominação estrangeira.
Outrossim, através do nosso povo nas edições da Presidência Aberta e Inclusiva (PAI), e noutros fóruns de diálogo aferimos que esta nossa avaliação é partilhada por milhões de compatriotas no território nacional e além-fronteiras, disse explicando Guebuza que esta opinião é igualmente partilhada por muitos parceiros bilaterais e multi-laterais de desenvolvimento, nas suas avaliações.