O Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) disse estar, a investigar denúncias de corrupção e participação ilícita em negócio nas Linhas Aéreas de Moçambique feitas através de órgãos de comunicação social.
Falando ontem ,em Maputo, durante uma conferência de imprensa convocada para fazer o balanço sobre o desempenho institucional, o Porta-voz do GCCC Bernardo Duce disse que tiveram conhecimento de crimes que estão a acontecer nas LAM mas que não chega a ser crimes mas sim participação ilícita e de conflitos de interesse.
“Tomamos conhecimento através dos órgãos de comunicação social da existência ainda nas LAM de situações que podem configurar crimes de corrupção e outras que podem configurar em crimes de participação económica ilícita, outras ainda que podem configurar em conflito de interesse”, referiu.
Segundo Duce verificou-se ainda uma ma gestão de recursos no que concerne ao pagamento de remunerações e de outros benéficos sociais nesta empresa.
“Verificamos que as LAM tem muitas práticas no que se consubstancia a esta má gestão de infracções criminais não são crimes que competem ao GCCC exercer a acção penas mas são actos de conduta que contrariam os princípios da razoabilidade, economicidade, boa gestão de recursos”, explicou.
Na ocasião, o Porta-voz fez saber que por causa disso o GCCC emitiu recomendações ao Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), de modo a proceder as diligências necessárias e profissionais para pôr fim a estas acções.
De referir que, apesar de não ter indicado as razões, o IGEPE exonerou recentemente a administradora-delegada da LAM, Marlene Manave, numa altura em que a empresa era alvo de notícias divulgadas na imprensa sobre gestão danosa da companhia de bandeira moçambicana, também assolada por vários incidentes nos seus aparelhos.