Destaque Muxúnguè e Save livre de colunas militares

Muxúnguè e Save livre de colunas militares

As colunas de escolta das Forças de Defesa e Segurança que acompanhavam diariamente as colunas de viaturas que transportavam pessoas e bens ao longo da Estrada Nacional 1, foram desactivadas desde a última quarta feira. Estas foram retiradas num troço compreendido entre (110 Km) do Posto Administrativo de Muxúnguè, no distrito de Chibabava, em Sofala, e a Vila Franca do Save, em Govuro, na província de Inhambane.

A retirada destas deve-se à assinatura do acordo para o fim das hostilidades militares, alcançando e assinado pela representação das duas partes, no último Domingo, em Maputo. Com efeito, as actividades voltaram à normalidade do seu funcionamento, bem como  de todas as instituições públicas e privadas, com o registo de intenso movimento de pessoas e bens naquela única rodovia que liga o país do Norte ao Sul.

O fim das colunas foi caracterizado pelo regresso massivo das pessoas que no então período de tensão político-militar deslocaram se para locais mais seguros, de forma a garantir melhor condição das suas vidas, sendo que as regiões mais assoladas eram a cidades da Beira, Inhambane e Chimoio.

Refira-se que os moradores que estavam fora das suas residências já retomaram aos seus lugares e as actividades de limpeza em suas casas, que estavam completamente abandonadas. Com este acordo os populares esperam que o partido Renamo não volte a protagonizar novos escândalos que possam ceifar a vida de pessoas.

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O custo de vida geralmente contínua alto, mas as autoridades administrativas, operadores económicos e residentes de Muxúnguè esperam que os preços dos produtos da primeira necessidade venham baixar nos próximos dias, de modo a facilitar as suas vidas.

Desde (4 de Abril de 2013) até esta quarta-feira, a circulação de pessoas e bens estava condicionada entre Muxúnguè e rio Save, razão pela qual, tinham sido colocadas duas colunas por dia, sendo uma de manhã e outra no período da tarde, expondo os viajantes a riscos de vida com ataques dos supostos homens armados da Renamo. Estes ataques culminaram com a deslocação de pessoas e danos matérias.

O acordo ratificado entre as duas partes trouxe normalidade ao país, pois, as pessoas já podem deslocar-se sem receio, exercendo as suas actividades diárias, por outro lado, garantir que a actividade económica se devolva normalmente.