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Residentes da Avenida Liberdade na Matola voltam a reclamar por causa da poeira

Os residentes da Avenida da Liberdade no bairro 700 no município da Matola, voltaram a lançar um grito de socorro na sequência de poeiras provocadas pela pedra granular extraída no distrito de Moamba espalhadas na via.

Naquela zona, já são reportados casos de doenças respiratórias provocadas pelas poeiras. Também se fala de árvores de frutas danificadas devido ao efeito das poeiras. O negócio nos contentores, bancas e mercearias também está afectado. A escola primária e unidade sanitária locais, fazem parte das instituições do Estado afectadas pela poeira.

Hélio Macamo, é proprietário de uma sapataria, na avenida da Liberdade, dá seu testemunho: “os nossos clientes fugiram devido à poeiras. De algum momento a esta parte o negócio ficou afectado. Por dia recebia 25 a 30 clientes que vinham mandar reparar sapatos, sandálias e chinelos. Tenho clientes que levavam este produto para Suazilândia e África do Sul”, disse acrescentando que desde que o município foi deitar o saibro, o número de clientes baixou.

Acrescentou que as pessoas quando passam já não apreciam devido à poeira. Diz que antes de se deitar o saibro, fazia exposições dos produtos nas prateleiras da sapataria, mas, com esta situação é difícil.

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“Já submetemos um abaixo-assinado ao Conselho Municipal e disseram que iam meter água até as condições de melhoramento da via serem criadas. Fizeram isto quando estávamos próximo das eleições. Não durou um mês. Até agora estamos a espera. Aqui só inalamos poeiras”, disse.