Um agente da Polícia da República de Moçambique, de 51 anos de idade, que em vida respondia pelo nome de Lino Nocaranca, afecto à 14ᵃ Esquadra, foi morto na semana passada, na sua própria residência no bairro de Hulene “B”. Segundo a Polícia, o crime foi cometido por três indivíduos, incluindo o enteado do agente.
Os meliantes introduziram-se na residência tendo imobilizado e assassinado o policial e depois apoderaram-se de uma viatura e outros bens.
De acordo com o porta-voz da Polícia, a nível do Comando da cidade, Orlando Modumane, falando no habitual briefing com a Imprensa, o caso deu-se por volta das 4 horas, os três meliantes introduziram-se na residência, amararam a vítima e depois desferiram vários golpes com recurso a instrumentos contundentes.
“A vítima perdeu a vida no local, e a quadrilha apoderou-se de uma viatura e outros bens”. Modumane adianta ainda que “a viatura já foi recuperada, e os três indivíduos foram detidos e um deles é o enteado da vítima”.
Sobre a participação do enteado do malogrado no crime, Modumane disse que o jovem agiu por vingança devido a desentendimento com o padrasto “Ele alega que o padrasto mandou-lhe embora de casa, dias antes do acontecimento, como forma de vingança contactou outros dois amigos que participaram no crime”, disse o porta-voz.
Acidentes do tipo atropelamento causam cinco óbitos
De acordo com o porta-voz da Polícia, Orlando Modumane, foram registados 18 acidentes de viação, onde se destacam sete casos de atropelamento, que causaram morte instantânea a cinco indivíduos. “Há que lamentar, dos sete casos de atropelamento carro-peão, dois automobilistas abandonaram as vítimas entre a vida e a morte, tendo sido os mesmos depois capturados”, disse.
Ainda na semana finda a Polícia registou cinco despistes e capotamento, quatro choques entre carros e dois choques contra obstáculos fixos. São apontados como principais causas de acidentes o excesso de velocidade, má travessia de peão, corte de prioridade e ultrapassagem irregular.