Sociedade Segurança Forças de Defesa e Segurança “combatem” segurança de Dhlakama

Forças de Defesa e Segurança “combatem” segurança de Dhlakama

As Forças de Defesa e Segurança tentaram, sem sucesso, atacar, na madrugada desta terça-feira (29), no distrito de Nampula-Rapale, província de Nampula, um provável esconderijo dos homens que guarneciam a residência do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, na rua das Flores, na cidade de Nampula.
A segurança deixou a casa logo depois que o ataque a Sadjundjira se tornou público, saindo às correrias e recolhendo parte dos bens deixado pelo seu líder na sua residência, desde electrodomésticos a armas de guerra.

Em entrevista ao Canalmoz na tarde desta terça-feira, Miguel Bartolomeu, porta-voz da PRM em Nampula, disse que um esquadrão, constituído por homens das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e Força de Intervenção Rápida (FIR) para dar respostas a denúncias populares, deslocou-se a Navevene onde trocou tiros com os homens armados da Renamo sem, no entanto, registar-se óbitos e muito menos a recuperação de algum armamento militar.

Miguel Bartolomeu assegurou que a intervenção das Forças de Defesa e Segurança foi movida por denúncias populares que davam conta da perturbação da ordem e segurança públicas no local protagonizados por homens armados da Renamo.

Por outro lado, a Polícia de Investigação Criminal (PIC) solicitou na manhã desta terça-feira o delegado político interino da Renamo em Nampula, Pinoca Luxo, no sentido de obter informações sobre o paradeiro dos ex-guerrilheiros da Renamo.

Alguma Imprensa moçambicana noticiou a detenção de Pinoca Luxo, mas Miguel Bartolomeu negou o facto ao Canalmoz, tendo afirmado que este foi solicitado para garantir a sua colaboração com as autoridades policiais na localização dos seus correligionários.

Ataques não confirmados

Entretanto, a população da região de Navevene confirmou em contacto telefónico que houve troca de tiros, mas negou ter denunciado ao governo a existência de homens da Renamo na região.
Igualmente tornou-se público o ataque a viaturas e comboio de passageiros, mas ninguém confirma tais ocorrências. A empresa Corredor de Desenvolvimento do Norte (CDN) que opera na rota em alusão ainda não se pronunciou publicamente, mas soubemos de nossas fontes que nenhuma locomotiva pára de funcionar e nem foi atacada.