Os Estados Unidos vão investir sete biliões de dólares para aumentar o acesso à energia eléctrica na África sub-sahariana. O plano vai promover a duplicação da rede de energia eléctrica em seis países africanos e prevê uma parceria com Moçambique na área do gás natural e petróleo.
A iniciativa, que tem o nome de “Power Africa”, foi anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no passado domingo, 30 de julho, durante a sua visita à Africa do Sul. Na cidade do Cabo, Obama anunciou que os fundos serão atribuídos durante os próximos cinco anos. O plano será implementado, desde já, em seis países: Quénia, Etiópia, Gana, Tanzania e Nigéria. Moçambique e Uganda vão integrar esta primeira fase, no campo da gestão responsável do gás natural e recursos petrolíferos.
O “Power Africa” pretende explorar o potencial energético do continente, numa região onde dois terços da população não tem acesso a electricidade. De acordo com um comunicado da Casa Branca, o investimento visa a descoberta de novas reservas de petróleo e gás natural, construção de novas infra-estruturas de produção de energia e um esforço para o desenvolvimento de energias renováveis.
Citado pela CNN, Barack Obama disse a uma plateia de estudantes sul-africanos que esta é a “visão” dos EUA para a África. “Uma parceria para com África que visa o crescimento e potenciar todos os cidadãos, não só alguns no topo”.
O plano terá então um investimento de sete bilhões de dólares vindos das instituições norte-americanas mas será apoiado também por privados que, segundo a Reuters, atingirá os 9 bilhões de dólares.
A agência adianta que o empresário nigeriano Tony Elumelu já prometeu investir 2,5 bilhões de dólares no “Power Africa”. Outros investidores são o Standard Chartered Bank, instituição financeira do Reino Unido e a multinacional norte-americana, General Electric.
RM