Economia Agricultura Há sinais de retoma na produção do caju

Há sinais de retoma na produção do caju

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Estes dados foram revelados no decorrer da reunião anual de planificação das actividades do Instituto de Fomento do Caju (INCAJU) para próxima safra, que decorreu na cidade de Angoche, província de Nampula.

Filomena Maiopuè, directora do INCAJÙ, disse que um dado importante conseguido pela instituição que dirige se relaciona com a produção e distribuição de mudas daquela cultura de rendimento, que atingiu 2.683 milhões de plantas no último exercício, ficando a dois por cento do cumprimento da meta planificada em relação àquela actividade, sendo, entretanto, satisfatório, atendendo as limitações de vária ordem, sobretudo orçamentais.

O encontro, em que para além dos técnicos do IncajU em representação de oito províncias, contou igualmente com a participação de outros dos ministérios da Planificação e Desenvolvimento e das Finanças, aquela responsável referiu que os resultados da última campanha agrícola são superiores em cerca de vinte mil toneladas de castanha em relação à anterior, facto que suporta a sua tese segundo a qual a produção daquela cultura estratégica para a economia está a evidenciar sinais de retoma.

O resultado do Trabalho do Inquérito Agrícola – TIA – que é promovido todos os anos pelo Governo através do Ministério da Agricultura, vai trazer dados que espelham a situação real dos níveis de colheita de castanha de caju, segundo revelou Filomena Maiopuè que depois acrescentou que a experiência mostra que os números crescem um pouco mais em relação ao apuramento da sua instituição.

Tecnicamente, está previsto que depois do pico se assistea a uma descida num espaço de duas a três campanhas nos volumes de produção de castanha de caju. O país atingiu o último pico na safra de 2010, em que foram colhidas mais de 110 mil toneladas de castanha. O cumprimento das metas de produção e distribuição de mudas de cajueiros é determinante para o incremento dos volumes nas próximas campanhas.

Outro factor de realce liga-se à disponibilização aos produtores e provedores de serviços dos produtos químicos e técnicas básicas para garantir o maneio integrado dos cajueiros visando prevenir e combater os efeitos das doenças que afectam a cultura, nomeadamente o oídio e antracnose, responsáveis pela redução da produtividade por planta. Nesta esfera foram tratados cerca de 4.700 milhões cajueiros, representando a superação das metas em quatro por cento.

O encontro de Angoche vai culminar com o lançamento ao nível nacional da campanha nacional de pulverização do cajueiro visando garantir o crescimento dos volumes de produção e produtividade, atacando as doenças que afectam a cultura que, segundo referiu Filomena Maiopuè, está a concorrer para a mudança do nível de vida das populações produtoras.

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