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Conferências do Banco Terra em Nampula e Chimoio: Destacada a importância do agro negócio no país

Porque esta instituição financeira tem uma equipa focada neste sector de negócio, estas conferências foram também uma oportunidade para divulgar os produtos financeiros oferecidos pelo banco neste sector de negócio.

A reunião de Chimoio teve a participação de representantes de empresas tais como Beira Corridor, Verde Focus, Tecnoserve, iTC, entre outras e também a participação da Direcção Provincial de Agricultura.

Algumas entidades presentes na conferência foram convidadas a fazerem a apresentação das suas actividades no mercado de Manica (mais propriamente na zona do corredor agrícola da Beira), nomeadamente divulgarem as suas actividades em agro-negócios, a sua área geográfica de intervenção, as principais cadeias de valor onde intervêm, as suas políticas agrárias, a provisão dos serviços e a sua ligação com os mercados, entre outros aspectos.

Para além da apresentação do banco como um todo e especificamente da área de Agro Negócios do Banco Terra, este painel de apresentações contou com a intervenção da BAGC (Beira Agricultural Growth Corridor), da Agro Investe, da USAID – Afri Futuro e da iTC (iniciativa para as terras comunitárias).

Após a abertura dos temas para discussão, surgiram questões pertinentes tais como qual será a melhor maneira de conseguir “educar o cliente bancário” no que diz respeito à área do “risco bancário”. Como conseguir que os clientes percebam melhor o que é este risco e porque é que a sua influência é tão grande quando se fala de crédito bancário.

Conferências do Banco Terra em Nampula e Chimoio: Destacada a importância do agro negócio no país

Outra questão que também foi debatida teve a ver com o processo de integração dos pequenos agricultores na concessão de créditos. Como é que os pequenos agricultores podem ter acesso a créditos, uma vez que as garantias que têm para dar são, na maior parte das vezes, insuficientes? Entre outras questões, interessou também ao painel, saber de que forma se diferencia o Banco Terra nos créditos relacionados com a agricultura, cuja resposta deixou claro aos participantes que este banco se distingue das outras instituições que oferecem este tipo de créditos porque tem uma equipa especializada em agro negócios que acompanha os clientes desde o primeiro contacto destes com a instituição e em todas as etapas da relação conjunta.

Após o encerramento do debate, uma opinião foi unânime: será necessário que se aposte na chamada “alfabetização bancária”, uma vez que este é um país onde a agricultura é maioritariamente de subsistência e, portanto, estes pequenos agricultores têm de ser instruídos e acompanhados, para que se possam tornar financiáveis. Para que isto aconteça, é imperativo que sejam aprimoradas as relações de complementaridade as instituições financeiras e as empresas parceiras envolvidas neste ramo, de tal forma que cada instituição parceira, na sua respectiva área de actuação, ajudasse a tornar financiáveis os pequenos agricultores.

De referir que o Banco Terra é uma entidade comercial, que está também focada nas áreas de Retalho e Corporate e onde a sua carteira de clientes de agro negócios ocupa sensivelmente 35%2525 da sua carteira de clientes.

“O propósito estratégico do “Public Private Partnership” é permitir que o Banco proporcione à população rural e suburbana o acesso a uma gama total de serviços financeiros de uma forma viável e sustentável. O Banco Terra pretende, a longo prazo, tornar mais fácil para os seus clientes recorrerem ao sector financeiro formal, quer seja em empréstimos, poupanças ou serviços de pagamento” – disse ao Notícias, um destacado responsável da instituição.

Para tornar este objectivo palpável, o Banco encontra-se presente em Maputo, Matola, Chókwè, Maxixe, Chimoio, Beira,Tete, Ulóngue, Nampula e Malema.