É que o sector da Agricultura em Moçambique, decretou desde o ano de 2008 a interdição da exportação e venda para a região sul do país, das frutas de Manica, por se ter detectado uma mosca da fruta nas diversas farmes da província, com destaque para as da companhia do Vanduze.
Neste momento estão em curso pesquisas para neutralização da mosca em diversos pontos da província. Enquanto isso, a interdição de entrada da fruta na zona sul do País e exportação para países vizinhos da África Austral são as medidas encontradas pelo Governo para a não expansão destes insectos no País e na região austral de África.
Com muita produção e consumo restrito a Manica, toneladas de frutas estão a apodrecer, sem mercado.
As duas fábricas de processamento de fruta, uma em Gondola e outra em Guro, não conseguem responder às necessidades. Não possuem capacidade de produção para absorver toda a fruta disponível, disse o técnico provincial de Agricultura, para a área de produção, Luís Bota.
Segundo Luís Bota, o Governo ainda não encontrou qualquer medida alternativa para a minimização da perda da produção na província de Manica. Isto desde 2008, já lá vão quatro anos.
A governadora de Manica, Ana Comuane, afirmou recentemente que a potencialidade de produção de citrinos, exploração de recursos minerais, tem contribuído bastante para o crescimento económico da região, mas não deixou de salientar que a questão mosca da fruta é “um inimigo directo para o não enriquecimento desejado das nossas farmes”.