Sociedade Educação Governador da Zambézia rejeitainauguração de escola secundária

Governador da Zambézia rejeitainauguração de escola secundária

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A abertura do ano lectivo escolar na província da Zambézia foi marcada ontem pela rejeição da inauguração da escola secundária de Alto-Ligonha, localizada no distrito de Gilé. Trata-se de uma infra-estrutura que contempla 10 salas de aula, com capacidade para 50 alunos cada, três latrinas duplas, gabinetes do director e pedagógicos, bem como uma biblioteca.

A infra-estrutura, ora rejeitada, foi construída com fundo acelerado de infra-estruturas escolares (FASE), num investimento estimado em pouco mais de seis milhões de meticais.

O contrato ora celebrado foi alocado para construção de um lote de três escolas ao nível do distrito de Gilé. As obras estavam a cargo da Alif construções, uma empresa baseada naquela província.

Na Zambézia, a abertura do ano lectivo escolar teve lugar no posto administrativo de Alto-Ligonha, e foi orientada pelo vice-ministro da educação, Arlindo Chilundo. A mesma contou com a presença do governador da Zambézia, Joaquim Veríssimo.

De acordo com Joaquim Veríssimo, a não inauguração das infra-estruturas escolares prende-se com o facto de ao governo nunca ter sido apresentado, pelo sector da educação, algum projecto de construção, os financiamentos, entre outras questões administrativas. Mesmo assim, Veríssimo orientou a direcção a utilizar as salas com vista a não prejudicar o decurso normal das aulas que ontem iniciaram no país.

“Não posso inaugurar essas obras porque não tive acesso aos documentos, sendo assim, nós precisamos de mais informações sobre o projecto e, se tudo estiver conforme, voltaremos a este lugar para praticar um acto, ciente de que as condições são apropriadas”, disse.