A infra-estrutura, ora rejeitada, foi construída com fundo acelerado de infra-estruturas escolares (FASE), num investimento estimado em pouco mais de seis milhões de meticais.
O contrato ora celebrado foi alocado para construção de um lote de três escolas ao nível do distrito de Gilé. As obras estavam a cargo da Alif construções, uma empresa baseada naquela província.
Na Zambézia, a abertura do ano lectivo escolar teve lugar no posto administrativo de Alto-Ligonha, e foi orientada pelo vice-ministro da educação, Arlindo Chilundo. A mesma contou com a presença do governador da Zambézia, Joaquim Veríssimo.
De acordo com Joaquim Veríssimo, a não inauguração das infra-estruturas escolares prende-se com o facto de ao governo nunca ter sido apresentado, pelo sector da educação, algum projecto de construção, os financiamentos, entre outras questões administrativas. Mesmo assim, Veríssimo orientou a direcção a utilizar as salas com vista a não prejudicar o decurso normal das aulas que ontem iniciaram no país.
“Não posso inaugurar essas obras porque não tive acesso aos documentos, sendo assim, nós precisamos de mais informações sobre o projecto e, se tudo estiver conforme, voltaremos a este lugar para praticar um acto, ciente de que as condições são apropriadas”, disse.