As 14 viaturas apreendidas são provenientes do Japão. Os carros foram importados, sem, no entanto, terem dado entrada no terminal internacional de automóveis da Matola ou da cidade de Maputo, a fim de seguirem todos os procedimentos legais, ou seja, as viaturas estavam a ser comercializadas sem o devido pagamento dos direitos alfandegários, um acto que as autoridades moçambicanas consideram fuga ao fisco.
Os carros, de acordo coma as Alfândegas, entraram no país através de esquemas de contrabando ou sob regime de importação temporária, sem observância das normas e leis referentes ao regime.
Entre as viaturas apreendidas destacam-se viaturas de marca Toyota vitz, Honda FIT, Honda CRV e Izusu.
A neutralização destas viaturas foi possível graças a uma operação efectuada pelas Alfândegas por alguns parques da capital do país.
As viaturas em causa foram apreendidas num parque denominado CFJ Internacional localizado na avenida acordos de Lusaka. Tentativas de ouvir a reacção dos proprietários daquele parque redundaram num fracasso.
Entretanto, as Alfândegas não revelaram o valor em que o Estado foi lesado na operação ilegal, mas para os proprietários reaverem as suas viaturas serão sujeitos ao pagamento dos direitos de importação acrescidos de uma multa.
E uma questão fica no ar: quantas viaturas terão sido vendidas nessas condições no mesmo parque e que o Estado saiu a perder?