Economia Agricultura Pro-Savana não vai confiscar terras de camponeses

Pro-Savana não vai confiscar terras de camponeses

Jose Pacheco
Pro-Savana, que que resulta da cooperação entre Moçambique, Brasil e Japão, tem como zona de implementação o corredor de Nacala, no Norte de Moçambique.

O governo reitera que nenhum agricultor perderá as suas áreas de cultivo em resultado de implementação do Programa de Cooperação Triangular para o Desenvolvimento Agrícola das Savanas Tropicais e Moçambique (Pro-Savana).

O Pro-Savana, que resulta da cooperação entre Moçambique, Brasil e Japão, tem como zona de implementação o corredor de Nacala, no Norte de Moçambique.

O corredor de Nacala estende-se ao longo da via ferroviária, que vai do Porto de Nacala na província de Nampula a dois distritos mais a norte da província de Zambézia e acaba em Lichinga, na província de Niassa.

Falando sábado último, durante o programa Linha Directa, na sua edição especial realizada conjuntamente pela Rádio Moçambique (RM) e Televisão de Moçambique (TVM), o ministro moçambicano da Agricultura, José Pacheco, sossegou aos que desconfiam do projecto, particularmente aqueles que vem propalando que a sua implementação vai resultar na perda de terras aráveis pelos camponeses.

“No nosso país não há lugar para o retorno de companhias majestáticas”, disse Pacheco num tom irónico, vincando que “os pequenos agricultores vão manter as suas áreas, porque o objectivo é expandi-los”.

Segundo “AIM”, o ministro explicou que o grande objecto deste projecto é o desenvolvimento de tecnologias agrárias para induzir o aumento da produtividade dos agricultores moçambicanos.