Segundo a coordenadora da marcha, Madalena Domingos, o objectivo é pedir socorro às autoridades policiais e a outras entidades ligadas à justiça de modo a acabar com a onda de criminalidade que preocupa os moradores do bairro da Polana-Caniço.
Indicou que esta situação deixa os residentes da Polana-Caniço mais indignados, uma vez que muitos dos casos de violações e assassinatos ocorridos até então naquela zona, não foram ainda esclarecidos e nem encontrados os seus autores.
“Estamos a marchar como forma de protestar contra a onda de violações sexuais e assassinatos de jovens que acontecem aqui no nosso bairro. É uma situação bastante preocupante e pedimos às autoridades policiais e outras entidades para nos ajudar”, disse Domingos, para quem um trabalho árduo de investigação da Polícia pode ajudar no esclarecimento dos crimes.
Catarina Afonso, mãe de uma das vítimas e participante no encontro, em contacto com a nossa Reportagem, disse que a criminalidade na Polana-Caniço está a atingir proporções alarmantes e por isso pede ajuda da Polícia.
Recordou que a sua filha foi violada sexualmente e posteriormente morta, a 16 de Junho do ano em curso, por indivíduos até aqui desconhecidos, quando regressava de uma festa onde esteve com o seu namorado.
“Recordo-me com muita tristeza a morte bárbara da minha filha e o seu corpo abandonado no local do crime”, disse Afonso, amargurada.