Sociedade EMTPM reclama avaria de autocarros: Chuvas agravaram crise de transporte

EMTPM reclama avaria de autocarros: Chuvas agravaram crise de transporte

Os utentes de transportes públicos e privados das cidades de Maputo e Matola viveram períodos de aflição na noite de terça-feira devido à paralisação dos autocarros da Empresa Municipal de Transportes Públicos de Maputo (EMTPM) e de viaturas de particulares.

EMTPM reclama avaria de autocarros: Chuvas agravaram crise de transporte
A situação verificou-se a partir das 17.00 horas quando as duas cidades foram fustigadas por ventos fortes acompanhados de chuvas e trovoadas, o que prevaleceu até a manhã de ontem, quando recomeçaram a circular as primeiras viaturas de serviços públicos e privados.
A nossa Reportagem testemunhou enchentes durante toda a noite na maioria das grandes terminais de transporte de ambas as cidades, com destaque para a da `Baixa´, `Museu´, `Entreposto´, `Xikhelene´, `Junta´, `Benfica´, `Magoanine´ e `Hulene´, na cidade de Maputo.

Enchentes também se verificaram nalguns pontos do município da Matola, com destaque para as paragens da Casa Branca, terminal do Fomento, Malhampswene, Liberdade, Quilómetro 15, entre outras.

Muitos autocarros da EMTPM foram vistos logo depois do início do mau tempo com a habitual indicação de recolha para o parque da empresa, numa altura em que se via muita gente nas paragens que procurava chegar à casa.

Esta situação continuou horas depois de parar a chuva para o desespero de muitos munícipes nas paragens.

Entretanto, a empresa pública nega que os seus autocarros tenham recolhido aos parques.

Lourenço Albino, administrador de Área de Negócios e Projectos na EMTPM, garantiu que em nenhum momento as viaturas da empresa recolheram aos parques devido a problemas de chuva. `Pelo contrário, a empresa teve problemas porque as chuvas provocaram avarias nalgumas viaturas que foram obrigadas a ficar paralisadas em diferentes zonas de Maputo e Matola´, disse Albino, acrescentando que não tinha ainda o número exacto de autocarros paralisados, mas que testemunhara as avarias de pelo menos quatro, dois dos quais da marca Tata e igual número de articulados.

Afirmou que ao princípio da noite de terça-feira pelo menos 120 autocarros estiveram a circular na via pública e este número foi reduzindo à medida que baixava a procura de transporte.