De acordo com o director daquele estabelecimento escolar, Padre Pedro, Saíde não era um aluno bem comportado. O jovem vivia no lar masculino pertencente a Escola São João Baptista há pelo menos dois anos e frequentava a 10ª classe.
Após ingerir o produto venenoso, designado por ratex, os colegas tentaram socorrer o jovem, sem sucesso, que acabou por perder a vida a caminho do Hospital Central de Nampula.
A fonte recordou que no ano passado o mesmo estudante ora morto havia sido transferido para o lar dos sacerdotes por não estar apto de conviver em comum com os colegas, pois acusava-os de estarem apreparar alguma acção contra si. Durante este tempo a esta parte o jovem foi submetido aos cuidados psicológicos no sentido de se verificar a respectiva sanidade mental, facto que não foi concretizado devido à falta de colaboração do estudante.
Entretanto, sabe-se que o finado era órfão de ambos os pais vítimas de uma doença prolongada.