A Polícia da República de Moçambique (PRM) emitiu um aviso firme, na terça-feira (12), sobre a intolerância em relação à venda de vagas para o 44.º curso básico de formação de guardas.
O alerta foi dado em Maputo pelo chefe do Departamento de Relações Públicas, Leonel Muchina, durante uma conferência de imprensa que visou sensibilizar o público sobre as consequências legais da corrupção no processo de recrutamento.
Muchina destacou que qualquer indivíduo, incluindo membros da própria corporação, que seja encontrado envolvido na comercialização de vagas será responsabilizado criminalmente.
O recrutamento para as quatro mil vagas disponíveis decorrerá entre 18 de Agosto e 30 de Setembro, nos comandos provinciais da PRM. O curso, com duração de nove meses, está agendado para iniciar em Janeiro de 2026 na Escola Prática de Matalana.
O porta-voz afirmou que todos os procedimentos estão claramente delineados no edital divulgado, sendo imperativo que os candidatos os sigam rigorosamente. “As vagas para Matalana não estão à venda. Qualquer pessoa que se envolver em actos de corrupção ou burla será severamente punida, e o Comando-Geral da PRM dista-se de quaisquer actos que violem a lei”, frisou.
Além disso, Muchina informou que denúncias sobre tentativas de corrupção poderão ser feitas através do Gabinete Central de Combate à Corrupção e da Sala de Operações do Comando-Geral. A PRM sublinha que qualquer aliciamento de candidatos com promessas de admissão será tratado como crime, com as autoridades competentes a tomarem as providências.
O porta-voz ainda mencionou que os três anos de pausa na formação foram utilizados para realizar melhorias no centro de Matalana e para redefinir as estratégias de ensino, com o intuito de aprimorar a qualidade da formação dos futuros guardas.
