Politica Deputados da Frelimo visitam Maputo para escutar as preocupações da população

Deputados da Frelimo visitam Maputo para escutar as preocupações da população

Um grupo de cinco deputados da bancada da Frelimo, partido no poder na Assembleia da República (AR), deu início à fiscalização das actividades do governo na capital moçambicana.

A coordenadora dos deputados pelo círculo eleitoral da cidade de Maputo, Catarina António, fez o anúncio durante uma conferência de imprensa, após uma visita de cortesia ao secretário do Estado na cidade de Maputo, Vicente Joaquim.

O objectivo da deslocação parlamentar é dialogar com a população dos 64 bairros da capital, ouvir as instituições sobre o estado de implementação do Programa Quinquenal do Governo (PQG) 2025-2029 e do Plano Económico, Social e Orçamento do Estado para 2025 (PESOE). Ambos os documentos foram aprovados pela AR em Maio e posteriormente promulgados pelo Presidente da República, Daniel Chapo.

Catarina António afirmou: “Encerrámos recentemente a primeira sessão ordinária da Assembleia da República da 10ª Legislatura; e agora é tempo de interagir directamente com a população. Viemos aqui colher informações sobre o alto custo de vida, a falta de emprego, especialmente entre os jovens, e ainda auscultar o grau de implementação do PQG e do PESOE”.

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Além disso, os deputados irão avaliar o progresso do plano dos primeiros 100 dias de governação, implementado por Chapo desde a sua tomada de posse a 15 de Janeiro. Este plano servirá como um indicador para o controlo das acções do Executivo.

Catarina António também reconheceu os impactos das manifestações violentas e ilegais ocorridas após as eleições, que agravaram a situação de emprego, especialmente na cidade de Maputo. As manifestações, iniciadas em Outubro de 2024, resultaram em danos significativos a propriedades públicas e privadas, bem como em numerosas mortes e feridos.

A deputada manifestou optimismo em relação à recuperação do emprego, afirmando que é uma satisfação que esta plataforma nacional promova o diálogo inclusivo, fundamental para a reconstrução do tecido social e económico do país.