Sociedade UEM celebra 50 anos da independência com graduação de 482 novos quadros

UEM celebra 50 anos da independência com graduação de 482 novos quadros

A Universidade Eduardo Mondlane (UEM), reconhecida como a mais antiga instituição de ensino superior em Moçambique, celebrou a graduação de 482 estudantes, conferindo-lhes graus de licenciatura, mestrado e doutoramento nas áreas de medicina, agricultura, ciências sociais e humanidades, engenharia, ciência e tecnologia.

A Primeira-Ministra, Benvinda Levi, destacou que este marco académico coincide com as celebrações dos 50 anos da independência do país, o que representa um motivo de grande orgulho para todos os moçambicanos.

Segundo Levi, ao longo dos anos, a UEM tem sido um aliado fundamental do governo na formação e desenvolvimento do capital humano, contribuindo de maneira significativa para a vida económica, social, política e cultural da nação.

“A UEM é a única instituição de ensino superior que presenciou a proclamação da nossa independência a 25 de Junho de 1975 e, desde então, tem-se adaptado de forma a enfrentar os desafios contemporâneos, mesmo com a emergência de outras universidades em Moçambique”, declarou a Primeira-Ministra.

O governo manifestou o seu apoio à iniciativa da UEM de se transformar numa universidade de investigação, conforme delineado no seu Plano Estratégico 2018-2028. Levi sublinhou que esta mudança é essencial para fortalecer o compromisso da instituição com a formação de cidadãos capacitados para enfrentar um mundo em constante mudança.

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Na cerimónia, foi revelado que 60% dos graduados são jovens e 50% são mulheres, constituindo um grupo que assegura a continuidade do desenvolvimento do país. “A presença elevada de mulheres entre os graduados reforça o papel vital que elas desempenham na humanidade e na promoção de valores humanitários, o que deve ser celebrado”, afirmou.

O reitor da UEM, Manuel Guilherme Júnior, partilhou que em 2012 a instituição iniciou um processo de reflexão com o intuito de melhorar a sua eficácia e impacto. Essa reflexão culminou na decisão de, em 2018, transformar a UEM numa Universidade de Investigação.

Guilherme Júnior destacou que, ao adoptar esta nova abordagem, a instituição continuará a formar quadros especializados, centrando-se na criação de soluções locais concretas para os desafios que Moçambique enfrenta actualmente.